As intensas mudanças, provocadas pela Revolução Industrial 4.0, estão impactando a vida de todos, literalmente todos,
Este termo foi cunhado há mais ou menos 10 anos, tem sua origem na Alemanha, e representa a rápida evolução das automações de processos, robotização e a digitalização das relações sociais, principalmente no que tange a aquisição de bens e serviços.
Tudo isto está impactando as formas e as relações de trabalho, onde diversas tecnologias criam ocupações, acabam com outras e, sobretudo, fazem surgir dinâmicas sociais que precisam ser observadas de perto por todos nós, uma vez que, mais cedo ou mais tarde, seremos afetados por tais alterações.
Estamos no limiar da criação de um novo modelo de sociedade.
Mas o que podemos esperar dessa nova configuração da sociedade? Em que estágio de desenvolvimento nos encontramos? E quais são as vantagens e os desafios dessa evolução na maneira como trabalhamos e vivemos?
O que é esta nova sociedade que está se configurando?
Para compreender e saber o que esperar da nova sociedade, vamos retomar brevemente outro conceito que anda bastante popular: o de revolução 4.0, também chamado de indústria 4.0.
De forma resumida, essa evolução prioriza a automatização de tarefas e integração de diversos sistemas por meio de determinados recursos tecnológicos, como a robótica, a internet das coisas e o big data. Com isso, menos esforço humano é demandado, o que também contribui com a redução dos erros causados por falha humana.
Os efeitos da Revolução Industrial 4.0 são nítidos em todos os setores, mas ainda há muitos que não se aperceberam deste movimento, e estão perdendo a sua utilidade, sem se aperceberem das causas. Isto vale para profissionais e para empresas.
Enquanto esta revolução Industrial vai ganhando espaço, há quem já esteja pensando mais a frente — como é o caso do Japão. E há um motivo para isso: o país oriental enfrenta um envelhecimento acelerado, com mais de 27% da população tendo idade superior a 65 anos.
Diante desse cenário, a expectativa dos japoneses é de que as tecnologias que alavancaram a indústria 4.0 sejam utilizadas de forma conectada em busca de melhorar a qualidade de vida das pessoas, seja contribuindo no tratamento de doenças ou na redução da desigualdade, entre outros problemas que nos assolam.
Por que uma sociedade centrada no ser humano?
Tais melhorias exigem adaptações profundas na sociedade, inclusive das empresas.
Com o foco no aumento da produtividade, para que haja um equilíbrio social, será necessário ajustar o desenvolvimento econômico com a resolução de problemas sociais, que impactam o bem-estar da população como um todo.
As empresas que desejam ampliar sua participação nesse novo contexto deverão colocar mais foco na sua responsabilidade social, colocando as tecnologias desenvolvidas em prol da resolução de problemas que atinjam a sociedade, e considerando sempre os impactos sociais decorrentes da implantação destas novas tecnologias.
Por tal razão, podemos dizer que a nova sociedade deve colocar o ser humano no centro das suas prioridades.
Sendo assim, não há mais o medo de que as máquinas e demais novas tecnologias “roubem” o posto dos humanos, principalmente por não disporem de atributos inerentemente nossos, como criatividade e empatia.
Quais são os desafios desta nova sociedade?
A revolução industrial 4.0 representa muitas oportunidades, mas a construção de uma nova sociedade também traz desafios para as empresas e seus setores de recursos humanos.
De forma geral, será necessário reforçar a mentalidade de que a tecnologia isoladamente não poderá resolver todos os problemas da humanidade, mas pode colaborar muito.
No âmbito interno, as empresas devem internamente garantir o bem-estar dos colaboradores, pensando em formas de mantê-los motivados e sempre com a capacidade de atrair talentos de diversas gerações, encontrando maneiras de equilibrá-las no ambiente corporativo.
Mais do que uma nova ferramenta, isso tem o potencial de melhorar o desempenho de todos e o retorno social oferecido pela empresa.
Para potencializar esses efeitos, é importante que todos os processos internos ouçam o que os colaboradores têm a dizer, permitindo que eles contribuam na construção de soluções que coloquem os seres humanos no centro das prioridades.
Cabe aqui ressaltar, que este desafio, só será superado se as empresas tiverem uma equipe de líderes devidamente capacitados e engajados neste objetivo. A Capacitação destes líderes de forma que sejam mais do que chefes está em levá-los a assumirem a função de Gestor de Talentos, independentemente do cargo que ocupem.
Além da construção de uma Liderança Eficaz, torna-se importante a implementação de plataformas que captam as opiniões de todos os níveis da organização, permitindo que toda decisão seja tomada de forma embasada, transparente e humanizada.
Este novo conceito de sociedade sugere que as tecnologias já desenvolvidas ou que venham a surgir priorizem o bem-estar da humanidade e a resolução dos seus problemas mais eminentes.
Mesmo que não se tenha certeza de quando esse conceito ganhará mais espaço, é importante se preparar para tais mudanças, pois é eminente que esta mudança ocorrerá, pois senão o mundo se tornará um caos.
A raça humana está frente a um grande desafio. Usar a tecnologia para o desenvolvimento econômico e equilibrar a sua utilização com o desenvolvimento social.
E você, qual papel está cumprindo neste contexto?
Sua empresa está construindo líderes que possam ajudá-la a implementar estes novos conceitos?
Aqui na Íntegra nós investimos muito para estarmos em condições de contribuir com as Empresas neste processo evolutivo.
Venha conversar conosco. Temos como ajudá-lo independentemente do tamanho ou estágio em que se encontre a sua empresa.