Muitos acham que falar em público é uma arte ou um talento nato.
Isto não é uma verdade, e eu sou testemunho disto.
Quando fiz com o Professor Reynaldo Polito o seu programa de Comunicação verbal, tive a oportunidade de assistir a transformações fantásticas em pessoas que no início eram muito inibidas para falar em público, mas que na nossa formatura falaram brilhantemente.
Mas onde está a base para esta insegurança? Geralmente está nas crenças limitantes e nos sabotadores mentais, que formam as âncoras psicológicas que nos travam principalmente para falar em público.
Como psicanalista, estou convicto de que quem se conhece sabe o que pode, já se libertou destas âncoras psicológicas e tem uma convicção a qual gostaria de compartilhar, está pronto para falar.
Mas para ir além do falar, e realmente dizer algo que tenha valor, você precisa identificar as necessidades do seu interlocutor em primeiro lugar, e depois construir um processo de comunicação que seja lúdico para ele, e que possa ser reconhecido como uma solução para sua vida.
A preparação para uma comunicação eficaz exige que você não só domine o conteúdo a ser apresentado, mas que o transforme em algo lúdico e útil para o seu interlocutor. É aqui que se constrói o valor do que vai ser comunicado.
A eficácia de uma comunicação sempre estará associada a utilidade prática do conhecimento que for apresentado. Sem isto seu interlocutor vai ficar com a sensação de que você falou, mas não disse.